Quais histórias podemos contar sobre as cidades? Como podemos representá-las em diferentes linguagens no espaço urbano? Ao atentar para as relações socioculturais que compõem a cidade, é possível estabelecer novas interlocuções com narrativas que a sustentam, criam, ressignificam, mas que por muitas vezes são subjugadas ou apagadas.
A fim de compartilhar experiências que valorizam diferentes percepções espaciais e se dedicam a criar estímulos para uma memória coletiva por meio da arte, será apresentada a prática da Cidade Quintal (Espírito Santo, Brasil), organização que visa transformar espaços e catalisar ações urbanas positivas.
Maria Luiza de Barros Rodrigues
Arquiteta urbanista, pesquisadora musical e curadora independente. Em constante busca por abordagens interdisciplinares sobre a cidade, percorre caminhos atravessados pelas áreas de Teoria e Crítica Urbana, Cultura Arquitetônica, Artes Intermídias. Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo [FAUUSP] e mestre em Geografia [PPGG/UFES]. Idealizadora e curadora da vi.bra.tion, plataforma de pesquisa interdisciplinar para perspectivas críticas da cidade, arquitetura, linguagem e música. Cofundadora e integrante da Terra Preta Cidade, coletiva de mulheres negras, que através de práticas de pesquisa e práticas artísticas, visam criar narrativas multilinguagens e processos formativos e curatoriais voltados para des-embranquecer a cidade. Foi cofundadora e coordenadora de pesquisa da Cidade Quintal, uma organização que busca transformar positivamente a cidade a partir da arte, do design e do urbanismo, com sede na cidade de Vitória/ES.