Alba Presencio e Pedro Cortez, Bolseiros de Iniciação à Investigação do programa Verão com Ciência 2022 durante o mês de setembro, partilharam connosco os registos fotográficos e testemunhos das suas experiências no projeto “Gentrificação, Resistência e Quotidiano na Metrópole de Lisboa”, coordenado pela investigadora do CICS.NOVA Patrícia Pereira.
Alba Presencio
“Graças à bolsa de iniciação à investigação tive a oportunidade de experimentar uma metodologia que era nova para mim com o acompanhamento da orientadora e, simultaneamente, trabalhar em conjunto com outro bolseiro, que também me ajudou a aprender sobre os seus conhecimentos na área e sobre a abordagem da investigação. A bolsa de iniciação à investigação foi aproveitada em incursões ao terreno, diferentes reuniões no campo de investigação ou no espaço da universidade e a concretização de diferentes leituras. Esta antecipação e preparação refletiram-se nas entrevistas realizadas e na sua posterior análise dentro dos termos e dimensões acordados em conjunto, a fim de responder à questão estruturante da investigação, como era a gentrificação em Cacilhas.
Por tanto, considero esta bolsa como uma óptima preparação para o mundo da investigação, ajudando a compreender a estrutura e dinâmica do trabalho académico.“
Pedro Cortez
“No contexto do apoio Verão com Ciência 2022, fui integrado no projeto “Gentrificação, Resistência e Quotidiano na Metrópole de Lisboa”, coordenado pela professora e investigadora Patrícia Pereira. Durante o mês de Setembro, pude aprender sobre o funcionamento do centro de investigação, sendo familiarizado não só com o projeto no qual fui integrado, mas também com os outros projetos do CICS.NOVA. Realizei várias leituras, o que contribuiu para um aprofundamento dos conhecimentos teóricos sobre os contextos de gentrificação, sobre as transformações físicas e sociais que ocorrem nestes contextos e ainda sobre os processos de resistência à gentrificação. Além disso, a bolsa teve também uma componente prática, com a operacionalização de metodologias etnográficas, nas quais se incluíram visitas exploratórias ao território de Cacilhas e realização de entrevistas “walk-along” (entrevistas em movimento) a antigos e novos residentes do território de pesquisa. Foi por tudo isto uma experiência bastante enriquecedora, que recomendo a qualquer pessoa que deseje prosseguir uma carreira na investigação.“
Muito obrigada pela partilha!