No dia 22 de setembro, diversos investigadores europeus debatem, na NOVA FCSH, algumas das mais mediáticas teorias da conspiração atuais, nomeadamente as que envolvem Donald Trump, os países balcânicos ou a Europa Oriental. O encontro, denominado “Análise Comparativa das Teorias da Conspiração”, no âmbito de uma Ação COST organizada pela investigadora Isabel Marcos pretende abordar casos reais, alvos de investigações comparadas e discussão, enquanto mote para uma reflexão coletiva sobre os processos de construção das chamadas fake news, as pós-verdades ou simplesmente desmistificar a “naturalização” da realidade. Isto sem descurar a relação destas “notícias” com a desconfiança dos cidadãos nas instituições democráticas, tanto na esfera política como do próprios media.
As teorias da conspiração desempenham um papel cada vez mais visível na vida política na Europa, sobretudo porque a própria UE é muitas vezes vista como uma vasta conspiração. Embora às vezes encaradas como um entretenimento inofensivo, as teorias de conspiração podem contribuir para o extremismo em regiões particulares do globo, bem como alimentar as tensões entre as nações ou erradicar a confiança nas instituições democráticas e órgãos de comunicação social.
As Ações COST, onde se enquadra este evento, têm como base um quadro intergovernamental de cooperação que atualmente conta com 36 países-membros e um cooperante. Atualmente estão em curso mais de 200 Ações, envolvendo cerca de 50.000 investigadores.
Informações adicionais sobre o encontro em http://conspiracytheories.eu