O Associativismo covilhanense de originária matriz operária, está em sobrevivência!

Por óbvia inexistência da sua originária e continuadora massa associativa e porque, felizmente, muitas das suas valências de assistência social (conforto, higiene, apoio financeiro) têm sido desempenhadas/apoiadas por organismos oficiais. Estas Associações generalistas, estão com sérias dificuldades de definição de novos caminhos, de reconversão, de alternativas às razões do seu surgimento. Neste sentido, o Grupo Recreativo Refugiense-Covilhã, para além de ceder espaço para atividades de apoio a jovens e a seniores, nos mais variados domínios, tem procurado enveredar pela música, teatro e literatura. Assim, no dia 25 de Fevereiro de 2023 pelas 21h00, vai ter uma “ceia” cultural onde pontuará a escrita, o jornalismo, a investigação e a doçaria tradicional. O Manuel da Silva Ramos, um refugiense do mundo, falará do seu último e recente livro sobre o Fundão, o Fernando Paulouro enriquecerá a conversa com os seus trajetos literários e jornalísticos entre a Covilhã e o Fundão e o Domingos Vaz demonstrará a importância do estudo dos territórios e da sua complementaridade no desenvolvimento local, regional, nacional e, se bem entendido e acionado pelas entidades administrativas, internacional.

Por fim, a Dília adoçar-nos-á com os seus bolos de leite covilhanenses!